De manhã, ao acordar, a glicemia estava em 160. Ontem, o jantar tinha bastante proteína, e isso deve ter colaborado para a alta, acima do que geralmente ocorre quando ela acorda. Como ela comeu 3 fatias de pão integral cobertas com geleia diet, fizemos 4 doses de apidra.
Mesmo assim, ao meio dia, a glicemia estava em 226. Provavelmente, empurrada para cima pela emoção da volta às aulas. Aplicamos além da insulina lenta (lantus), mais 3 doses da rápida (apidra), considerando que ela comeu mais carne e tomate e pouco arroz integral.
Quando busquei ela no colégio, depois de falar sobre a aula (ela gostou da professora e dos novos colegas, o que dá uma alegria enorme), perguntei sobre o teste e se havia feito a insulinização. No recreio, conforme o combinado, a Catarina mais uma colega – já do ano passado e que sabe que ela é diabética – foram ao banheiro para fazer nova medição: deu 193. Ela decidiu fazer só uma dose de apidra, apesar da tabelinha que ela leva dizer para fazer 2 quando o teste dá entre 150 e 200, considerando o lanche com 20g de carboidrato. Resultado: ao final da tarde estava novamente 226. Aplicamos mais 6 doses da insulina rápida, tendo em conta a medição e o carboidrato consumido no momento.
A noite, ela nos perguntou se havíamos contado para a professora sobre o diabetes. Relatamos que conversamos a respeito com a coordenação do colégio, e que eles devem ter falado para a professora. A Catarina comentou que “nem precisava mesmo contar para a professora” (ela nunca gostou de ser tratada diferente dos demais; além de mostrar a sua segurança no controle e aplicação da insulina).
Já às 10 horas da noite, preparando-se para dormir, novo teste: 115. Daí ainda foi necessário comer pelo menos um iogurte, para passar bem à noite.
Parece que neste primeiro dia, tudo transcorreu bem (ainda que as glicemias pudessem ser um pouco mais baixas).
Por retratar de forma especial o quotidiano, segue link de um bonito registro do colégio da Catarina na hora do recreio. É muito bom imaginar ela no pátio, correndo com seus colegas, como qualquer criança...
Time-lapse: veja como foi a volta às aulas em colégio da Capital
Que delícia de dia !!!
ResponderExcluirÉ, realmente as emoções mexem com a glicemia. Com a Vittoria acontece sempre, em alguma aula que ela precisa ler mais, a glicemia sobe :( !!
Com o meu filhote também acontece, basta estar ansioso com algum factor fica logo com glicémias mais altas. Não tem medo de a sua filhota fazer o teste e levar a insulina sozinha, sem o acompanhamento de um adulto?
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