Ontem fomos ver nosso time do coração jogar.
Eu e a Catarina, sempre que podemos, vamos ao estádio de futebol. Já era nosso programa, de pai e filha, antes do diagnóstico do diabetes. Só que agora a logística mudou: no mínimo temos que levar o teste de glicemia e mais algumas balas se ocorrer uma hipoglicemia. Antes tentávamos levar algum lanche mais saudável, como barra de cereal ou fruta, mas a tentação é tão grande dentro do estádio que desistimos, e acabamos comendo o que encontramos lá, sem deixar de fazer o teste e a insulina.
Pelo menos dessa vez não tivemos dificuldades em conseguir um refrigerante sem açúcar. A primeira vendedora já tinha duas latas bem geladas. Mas não é sempre assim, principalmente quando o estádio está lotado.
Depois da bebida, logo ofereci uma pipoca. Descobrimos que a pipoca tem fibras, o que compensa a maior quantia de carboidratos. Mas em função disso não fiz o teste de glicemia (sabemos que o certo era ter feito).
É claro que diante da oferta dos vendedores que ficam perambulando entre o público, acabamos comprando também um pacote de batatinhas fritas. Depois de comermos juntos, fiz então o primeiro teste de glicemia: deu 170. Apliquei então 4 doses de insulina (apidra solostar), pensando em uma dose para reduzir a 120, e as outras 3 doses para cobrir a comida ingerida.
Enquanto isso, o jogo vai rolando, nosso time sai perdendo, mas ainda no primeiro tempo consegue empatar (ufa!). Por outro lado, pelo menos desta vez, conseguimos evitar o picolé.
Então chega o intervalo e a comilança tem recomeço. A Catarina pede então para comer cachorro-quente. Aí a dificuldade para calcular os carboidratos é enorme, pois não é possível saber quanto tem naquele delicioso cachorro-quente, que leva até batatinha palha. Faço então novamente o teste de glicemia e esta 220 (droga, errei na cobertura da batatinha frita!). Aplicamos então 5 doses de apidra.
O jogo tem recomeço, segue meio morno, porém mesmo assim nosso time consegue fazer mais dois gols (um de pênalti duvidoso – é dose!).
Vamos para casa, eu já pensando no teste para ver se acertamos a dose de insulina. Chegando lá, até que estava boa a glicemia – 150 – o que deu para ela ainda comer um iogurte antes de dormir.
E assim a gente segue, feliz por manter uma glicemia sob controle, ainda que um pouco distante do ideal.
Eu também sempre gostei de ir a estádios, mas ainda não fui desde a descoberta. Não por medo, mas por falta de oportunidade. Primeiro porque acabou o Brasileirão e o Paulista começou a pouco tempo. Então ainda não rolou, mas logo logo vou.
ResponderExcluirRealmente agora que parei pra pensar nas comidas por lá. Acho que levar um lanche de casa deve ser mais fácil.
Mas parabéns pelos cuidados e por manter essa tradição entre vocês dois!!!
Valeu pelo incentivo, Luana!
ResponderExcluirMas quando a gente não resiste à comilança, no nosso caso, fizemos mais insulina. Daí a importância de levar o teste de glicemia e aplicar a insulina, se for necessário.
Ricardo Vollbrecht
Fomos na quarta-feira passada no estádio de novo e, para nossa grata surpresa, encontramos uma lanchonete vendendo sanduíches com pão integral. Tá melhorando! Já podemos fazer um lanche mais saudável em pleno estádio de futebol. E é claro que tudo ainda ficou mais gostoso com a vitória do nosso time!!!! 4 x 0
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