sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Número de casos novos subiu

Número de casos novos subiu quase dez vezes em 20 anos, segundo estudo epidemiológico feito no interior de SP. Evolução anual da doença, ainda sem explicação precisa, é observada também na prática clínica e preocupa os especialistas.

Terceiro dia de aula

Fomos para o colégio ouvindo Arnaldo Antunes e Marisa Monte cantando “Paradeiro”. A letra diz assim:
haverá paradeiro
para o nosso desejo
dentro ou fora de nós?

Mas antes disso, a quarta-feira começou em alta: 250 mg/dL no café da manhã.
Considerando o valor, aproveitamos o furo no dedo já feito, tiramos mais uma gotinha de sangue e fizemos de novo a medição de glicose: deu 251 mg/dL.
Provavelmente, foi resultado da janta da noite anterior. Comemos empanados de frango (nuggets). A proteína e a gordura devem ter influenciado no resultado da glicemia da manhã. Na contagem de carboidratos, às vezes, acabamos esquecendo das proteínas e da gordura, que em parte também viram glicose no corpo. Como o café foi magro, aplicamos 3 Ul da rápida.

Ao meio-dia, a glicemia estava ótima: 134. Tendo almoçado arroz carreteiro feito com arroz integral, fizemos 3 doses de insulina rápida. Lembrando que ao meio-dia também aplicamos a insulina lenta.

Era dia de aula de educação física. Precisava então que ela levasse a merenda junto para a quadra de esportes, caso necessitasse de alimentação contra uma eventual hipo. Fui falar com a professora para lembrá-la de que a Catarina precisava levar a sua merenda na educação física (sempre sob o olhar de censura da nossa filha).

No lanche da tarde, a medição da glicemia apontou 154. Certamente, o valor foi influenciado pelos exercícios da educação física. A Catarina assim aplicou-se 2 doses de insulina: uma para baixar e outra para cobrir o lanche com 20g de CHO.

No final da tarde, voltamos curtindo e cantando de novo o Arnaldo e a Marisa:
haverá pára-raios
para o nosso desmaio
no momento preciso?

uns vão de pára-quedas
outros juntam moedas
antes do prejuízo

num momento propício
haverá paradeiro para isso?

Ao chegar em casa, deu 166 mg/dL. Para nós, resultado ótimo! Como ela jantou 2 sanduíches com pão integral, mais um chocolate, fizemos 5 doses de apidra.

À noite, a Catarina quis fazer um presente para a professora (mais uma boa notícia): fez um sachê com sabonete.

Ela se queixou de muita sede e disse que devia estar com hiper. Medimos a glicose e deu 127 (sede também pode ser provocada pelo calor ou pela comida salgada).

Quando foi dormir, 76, o que exigiu mais um lanchinho para garantir a glicemia da noite.

haverá paradeiro
para o nosso desejo
dentro ou fora de nós?



quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Segundo dia de aula

A terça-feira começou muito bem: glicemia de 86 mg/dL no café da manhã. Como só comeu uma fatia de pão integral coberta de geleia diet, não foi preciso aplicar insulina.

A Catarina queria ir cedo para o colégio. Pediu para eu não me atrasar para o almoço, para poder chegar à 1 hora da tarde na escola (bom sinal; demonstração clara do quanto ela gosta do colégio).

Ao meio-dia, outro resultado ótimo: 126. Como comeu massa integral com carne de frango, fizemos 3 doses de apidra.

Ao chegar no colégio, ficou conversando com as amigas e quando deu o sinal, disse sorrindo que eu já podia ir. Nessas horas, dá um misto de alegria, por saber que ela sente-se segura, e ao mesmo tempo uma pontinha de saudade, pois cada dia que passa ela fica um pouquinho mais independente.

Durante a tarde, a medição de glicemia deu 227 mg/dL. Erramos na dose da insulina ao meio-dia. Como ela comeu três porções de massa, cada um com 20g de carboidrato, fizemos 3 doses de insulina. Acontece que com massas, ainda que integrais, o cálculo de 1 dose de insulina rápida (apidra) para cada 20g de carboidrato não tem funcionado. A nutricionista sempre nos alertou para o fato de que cada organismo reage de um modo, o que faz determinados alimentos provocarem um aumento diferente da glicemia. É o que constatamos com as massas, a ponto de 1 dose de insulina rápida não ser suficiente para cada 20 g de CHO. Da próxima vez que ela ingerir massas (o que só faremos quando ela pedir para comer massa), vamos aumentar a dose (no mínimo uma dose para cada 15 g de CHO).

Como a glicose estava 227 e o lanche tinha 40g de carboidrato, a Catarina aplicou-se antes do recreio 4 doses.

No final da tarde, fomos todos buscá-la no colégio, eu, a Simone e o Miguel, que dia 21 fez 6 meses. Ela ficou supercontente.

Chegando em casa, depois de comer um picolé de fruta na rua, a glicemia deu 170 mg/dL. Fizemos então mais 7 doses de insulina, considerando o conteúdo da janta (50g de CHO), o picolé ingerido pouco antes, mais a sobremesa. Resultado: ao dormir o teste apontou 96 de glicemia, o que exigiu mais um lanchinho antes de deitar.

E assim passou mais uma dia, quase perfeito, não fosse o resultado da medição do meio da tarde. Mas qual dia não é quase perfeito!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Novo layout

Depois de umas pesquisas decidi mudar o papel de parede do blog (essa parte é divertida hihihi)adorei o fundo que eu escolhi. mil corações
                                                       bjs catarina.

Hummm... sobremesa boa

No começo da diabetes da Catarina a gente teve que descobrir e aprender tanta coisa.
Uma delas é que pequenas coisas fazem grandes diferenças. Por isso vai a dica dessa sobremesa.
Quem faz contagem de carboidratos sabe da importância dos números, e de como a gente roda, e roda atrás de produtos com baixo carboidrato.
Essa sobremesa da Batavo é uma delícia. Aqui em casa todo mundo adora.
Tem poucos carboidratos, quase nada de gordura e substitui legal os iogurtes de chocolate que a gurizada adora.
Dá até pra incrementar e comer com morangos, ou gelatina.
No lanche da escola quebra um galho agora no verão.
Sobremesa Creamy Light Chocolate - 180 g
Sobremesa Láctea Cremosa light sabor chocolate. As mesmas 50 kcal recheadas de muito sabor, agora em nova embalagem!
INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS
Porção de 90 g (1 unidade)Quantidade *%VD
Valor Energético50 kcal = 210 kJ3
Carboidratos7,1 g2
Proteínas3,4 g5
Gorduras totais, das quais0,9 g2
Gorduras Saturadas0,5 g2
Gorduras TransNão contém**
Fibra alimentar0 g0
Sódio42 mg2
Cálcio100 mg10
* Valores diários com base em dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
** Não declarar.


http://www.batavo.com.br/produto.cfm?area=1&codigo=189

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O kit insulina-glicosímetro da escola

Resolvi postar hoje sobre o kit que a Catarina leva na escola para fazer a medição da glicose e a insulina.


Bolsinha da Catarina

Antes, quando ela ia na enfermaria ano passado, ela levava o Kit do Performa Nano (Accu-Chek), que é o que usamos em casa. 

Agora que ela quer fazer o teste no banheiro, precisávamos de algo mais prático. No caso do Performa Nano as fitas vem no potinho, e a Catarina teria que abrir o potinho, pegar uma fitinha e colocar no aparelho.

Daí resolvemos montar o kit dela misturando dois medidores, juntando o que cada aparelho tem de melhor para uma criança fazer a ponta de dedo na escola.

Hoje ela tem feito com o glicosímetro Breeze da Bayer, já que as fitas dele ficam dentro do aparelho, só precisando apertar um botão para um pedaço da fitinha sair e encostar no sangue. Troca-se o dispositivo das fitas a cada dez medições. Mas o lancetador do Breeze (Bayer) não é tão prático para uma criança, pois para cada medição é necessário trocar a agulha. Não é o sistema de tambor como o Performa (Accu-Chek).

Então ela usa o lancetador do Performa e o medidor Breeze. Por enquanto está funcionando.

Aqui o que vai dentro da bolsinha 

Acho que a gente tem que ir se adaptando a cada nova etapa e facilitando a vida dos nossos filhos. Já que o recreio também é tempo para brincar, correr, se divertir, bater papo, trocar adesivos, além de medir a glicemia e aplicar insulina, se necessário. Ah, falando em insulina ela já leva de casa a caneta pronta com a agulha. E também não coloca a agulha no lixo do colégio. Ela guarda a caneta com a agulha e a troca é feita em casa.

Ela carrega também uma tabela com a referência das doses que ela deve fazer a partir do valor da glicose, levando em consideração que o lanche dela tem em média 20g de carboidratos. Se as gramas de carboidrato aumentam, ou para os dias de Educação Física, usamos tabelas diferentes.


Tabela prescrita pela endocrinologista da Catarina

Esse é só um relato de como nós encontramos, junto com a Catarina, um jeito prático para ela medir a glicemia na escola.
Que cada um encontre o seu.
Abraço, Simone.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Primeiro dia de aula

Começaram as aulas... E a rotina segue.

De manhã, ao acordar, a glicemia estava em 160. Ontem, o jantar tinha bastante proteína, e isso deve ter colaborado para a alta, acima do que geralmente ocorre quando ela acorda. Como ela comeu 3 fatias de pão integral cobertas com geleia diet, fizemos 4 doses de apidra.

Mesmo assim, ao meio dia, a glicemia estava em 226. Provavelmente, empurrada para cima pela emoção da volta às aulas. Aplicamos além da insulina lenta (lantus), mais 3 doses da rápida (apidra), considerando que ela comeu mais carne e tomate e pouco arroz integral.

Quando busquei ela no colégio, depois de falar sobre a aula (ela gostou da professora e dos novos colegas, o que dá uma alegria enorme), perguntei sobre o teste e se havia feito a insulinização. No recreio, conforme o combinado, a Catarina mais uma colega – já do ano passado e que sabe que ela é diabética – foram ao banheiro para fazer nova medição: deu 193. Ela decidiu fazer só uma dose de apidra, apesar da tabelinha que ela leva dizer para fazer 2 quando o teste dá entre 150 e 200, considerando o lanche com 20g de carboidrato. Resultado: ao final da tarde estava novamente 226. Aplicamos mais 6 doses da insulina rápida, tendo em conta a medição e o carboidrato consumido no momento.

A noite, ela nos perguntou se havíamos contado para a professora sobre o diabetes. Relatamos que conversamos a respeito com a coordenação do colégio, e que eles devem ter falado para a professora. A Catarina comentou que “nem precisava mesmo contar para a professora” (ela nunca gostou de ser tratada diferente dos demais; além de mostrar a sua segurança no controle e aplicação da insulina).

Já às 10 horas da noite, preparando-se para dormir, novo teste: 115. Daí ainda foi necessário comer pelo menos um iogurte, para passar bem à noite.

Parece que neste primeiro dia, tudo transcorreu bem (ainda que as glicemias pudessem ser um pouco mais baixas).

Por retratar de forma especial o quotidiano, segue link de um bonito registro do colégio da Catarina na hora do recreio. É muito bom imaginar ela no pátio, correndo com seus colegas, como qualquer criança...


Time-lapse: veja como foi a volta às aulas em colégio da Capital

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Volta às aulas!

Quando as férias chegam, ficamos felizes, aliviados com o fim do leva e traz diário do colégio, com a folga das tarefas escolares.
Mas agora que já se passaram 2 meses, todos sentimos saudades da boa e velha rotina.
A Catarina esta semana chegou a dizer: - Que saudade do tema de casa!
E para o diabetes, nada como a rotina. Fora dela, sempre acaba sobrando espaço para uma guloseima a mais! Um exercício a menos!

Desde o diagnóstico, a endocrinologista logo orientou que a Catarina deveria fazer o teste de glicemia e aplicar a insulina também no colégio. Segundo a médica, ela não deveria passar toda a tarde sem controle. Assim, desde o início passamos a fazer o teste no colégio, na hora do recreio, e aplicando a insulina rápida, quando necessário.

Para nossa surpresa (e também orgulho), mesmo com sete anos, nossa filha logo quis aprender a aplicar a insulina e a fazer o teste de glicemia. E assim ela começou a levar o aparelhinho mais a caneta.

Ia tudo bem, até que um dia, um dos seus colegas encontrou uma agulha no chão, picou o dedo e começou a chorar. A professora na época era uma substituta, pois a titular estava em licença maternidade, e acabou mandando ela e o colega para a coordenação. Para a Catarina, aquilo foi como um castigo, e ela passou a não quer mais fazer o teste.

Começamos então eu e, principalmente, a Simone a ir ao colégio todas às tardes, no intervalo, para fazer o teste de glicemia e aplicar a insulina se preciso.

Foi trabalhoso, mas ao fazer o exame da hemoglobina glicada, 6 meses depois, deu 6.8.

Depois disso, trocamos de cidade, e no novo colégio havia enfermaria, onde a Catarina começou a fazer a medição. No início, também ia tudo bem, até o dia em que ela se queixou dos comentários da enfermeira, que ao ver a glicemia alta dizia coisas do tipo: - Hum, não esta bom!

A Catarina então preferiu fazer o teste e a insulinização no banheiro mesmo do colégio. E desse modo ela seguiu.


Na segunda-feira, reiniciam as aulas da nossa filha. Além de encontrar os colegas e a nova professora, ela volta a sua rotina, de todo recreio fazer o teste de glicemia e aplicar a insulina, conforme tabela que ela leva, considerando então os carboidratos do lanche.

Seja bem-vinda, rotina querida do dia a dia!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Curso Doce Desafio - Diabetes e exercícios físicos‏

Gente recebi esse e-mail da Jane Dullius, coordenadora do Programa Doce Desafio, da UNB (Brasília), e que eu conheci através da escola de Dança Dullius, onde a Catarina fazia street dance ano passado.
Quem tiver interesse vale a dica.

Aproveito para divulgar o livro da Jane também:
Diabetes Mellitus - Saúde, Educação, Atividades Físicas 
Jane Dullius
Ed. UNB
2007

Cópia do e-mail:
Curso sobre Diabetes, Educação, Exercícios físicos
O Programa Doce Desafio, que proporciona educação em diabetes utilizando atividades físicas orientadas como meio, iniciou em março de 2001 como Proafidi (Projeto de atividades físicas para diabéticos) na Universidade de Brasília.  A palavra DESAFIO é formada pelas iniciais das palavras que identificam nosso trabalho: “Diabetes, Educação em Saúde, Atividades Físicas Orientadas”.

Nesses 10 anos de funcionamento foram mais de 700 diabéticos acompanhados regularmente, mais de 800 estudantes e profissionais de todas as áreas capacitados (educação física, nutrição, enfermagem, medicina, fisioterapia, psicologia, farmácia, serviço social, terapia ocupacional, biomedicina, odontologia, etc) em programas interdisciplinares contínuos semestrais de atendimento orientado e em cursos (em Brasília e em outras cidades).

Desde 2002 foram muitas participações e mais de 150 trabalhos diferentes apresentados em congressos nacionais e internacionais (Paris, São Paulo, Goiânia, Florença, Cape Town, Salvador, Havana, Campinas, Cairo, Porto Alegre, Montreal, Fortaleza, Santiago), além de trabalhos acadêmicos de doutorado, mestrado, especialização, iniciação científica e de conclusão de curso, além de publicações de artigos e do livro “Diabetes Mellitus: saúde, educação, atividades físicas”.

Em 2007 fundamos a ONG-OSCIP Instituto Doce Desafio. E neste ano de 2011, a coordenadora Jane faz 40 anos de vida doce com saúde, além dos 10 anos de programa. Assim, comemorarmos esses êxitos com alguns eventos especiais. Entre eles, o curso que apresentamos abaixo.

Venha participar conosco e colaborar com este trabalho!

CURSO: DIABETES E EXERCÍCIOS FÍSICOS
Datas: 25 a 27 de março de 2011, sexta a domingo
Horário: sexta 18h30-22h30, sábado e domingo 8h30 às 18h30h
Promoção: Programa Doce Desafio (Instituto Doce Desafio e Universidade de Brasília)
Local: Brasília

Palestrantes:
Prof. Drª. Jane Dullius – Docente na Universidade de Brasília, Doutora em Ciências da Saúde, Mestre e Especialista em Educação, Professora de Educação Física, Técnica em Alimentos, orientadora da pós-graduação na linha de pesquisa “educação em diabetes”, coordenadora do programa Doce Desafio / Proafidi na UnB, membro da Sociedade Brasileira de Diabetes e da Rede de Educadores Latino-Americana em Diabetes, autora do livro "Diabetes Mellitus: saúde, educação, atividades físicas", ex-atleta e diabética desde 1971;
Sandra Soares Lemos – Mestre em Ciências da Saúde; Fisioterapeuta e educadora física; especialista em fisioterapia traumato-ortopédica e fisiologia do exercício. Monitora do projeto Doce Desafio (2º semestre de 2001 ao 2º 2007) auxiliando na coordenação durante o período. Trabalhando com cursos em educação em diabetes pelo Doce DESAFIO; Colaboradora no livro “Diabetes Mellitus, Saúde, Educação, Atividades Físicas”.
André Otávio Protzek – Educador Físico (UnB/2007), Mestre em Ciências Médicas (UnB/2009), Doutorando em Fisiologia (Unicamp) pelo departamento de Anatomia, Biologia Celular e Fisiologia e Biofísica. Desenvolveu três projetos de iniciação científica (PIBIC) em 2005, 2006 e 2007, atuando diretamente com exercício e diabetes durante sua formação. Atualmente é membro e palestrante pelo Doce Desafio, realiza pesquisas na área de resistência à insulina, metabolismo energético e exercício físico.
Frederico Santana – Graduado em Educação Física (UnB/2003), Pós-graduado em Fisiologia e Cinesiologia da Atividade física e Saúde (UFG/2004) e em Treinamento Esportivo (UnB/2004), Mestre em Educação Física (UnB/2007). Experiência em grupos de pesquisa como o Doce Desafio (Diabetes, Educação, Atividade física) e Gepafi (Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Atividade Física para Idosos). Atuação: preparação física, musculação e treinamento para grupos especiais.
Guilherme Falcão Mendes – Nutricionista (UnB-2008), mestrando em Educação Física, Nutrição e Saúde pela FEF-UnB, formação foi bolsista de PIC 2006/2007, PIBEX 2006 e 2007, monitor e pesquisador desde 2005, supervisor do programa Doce Desafio em Sobradinho, e supervisor de educação em nutrição, colaborador no livro “Diabetes Mellitus, Saúde, Educação, Atividades Físicas” e Diretor do Instituto Doce Desafio.
Gisele Rodrigues – Educadora Física (UnB), Mestranda em Educação Física (FE-UnB), Especialista em Fisiologia do exercício, monitora-supervisora no Doce Desafio desde 2005, participante do GEPAFI, foi bolsista de PIBIC/UnB, colaboradora no livro "Diabetes Mellitus, Saúde, Educação, Atividades Físicas".
RodrigoFonseca Lima - Farmacêutico formado pela UnB, estágio realizado em Recife, atuando no Doce Desafio como monitor em 2008 e 2009 e pesquisador de PIBIC 2009 e 2010, mestrando em Saúde Coletiva pela UFPE, palestrante.
Felipe Feres Nassau – Graduado em Educação Física (UnB - 2008), graduando em nutrição (UniCEUB), presidente do Grupo de Estudos em Ciências do Esporte TRUST Sports. Membro do programa Doce Desafio. Atleta velocista universitário. Atuação: Personal Trainer e consultor esportivo com ênfase no desenvolvimento de força, potência e flexibilidade com experiência em atletas, grupos especiais, recreativos e lesionados.
Suliane Beatriz Rauber – Educadora Física formada pela Universidade Católica de Brasília (UCB). Em sua formação foi bolsista de PIBIC/CNPq nos anos 2009/2010, monitora do programa Doce Desafio desde 2008. Atuou no Programa de Extensão Universidade Aberta à Terceita Idade - UnATI, da UCB. Faz parte da equipe de colaboradores do Laboratório de Estudos da Educação Física e Saúde - LEEFS, do curso de Educação Física da UCB. 
Atletas convidados:

Programa:
Sexta:
18h30 – Abertura
Depoimentos de atletas diabéticos
Sábado:
8h30 – Conceitos básicos em diabetes mellitus, seu tratamento e prevenção e o papel do exercício físico (Jane Dullius)
-Fisiopatologia do DM: desenvolvimento ao longo da vida (André Protzek)
-Complicações e comorbidades em DM e o condicionamento físico (Suliane Rauber)
-Exercício físico: mecanismo de sensibilidade à insulina (André Protzek)
-Bases da Nutrição em DM e suas relações com exercícios físicos (Guilherme Mendes)
-Autocuidados e insulinização – conhecimentos e práticas necessários (Jane Dullius)
-Avaliação Física: o que avaliar, como avaliar e porque avaliar (Suliane Rauber)
-Exercícios físicos com idosos diabéticos (Gisele Balbino)
-Noções de farmacologia em diabetes e comorbidades e suas relações com os exercícios (Rodrigo Lima)
-Debates
Domingo:
8h30 – Prescrição e manipulação das variáveis do exercício: programas, periodização e adesão, impactos agudos e crônicos (Felipe Nassau)
-Gestão do Treinamento Físico e DM (força, cárdio e flexibilidade) (Frederico Santana)
-A qualidade de vida e as práticas físicas com diabetes (Sandra Lemos)
-Competências do profissional educação física relacionadas à DM – avaliação, prescrição e acompanhamento (Frederico Santana)
-Acompanhamento e ajustes pré, durante e pós exercícios com DM (Jane e Sandra)
-Debates com a participação de diabéticos praticantes experientes de exercícios físicos
 - existem equações de predição para prescrição de exercícios?
 - qual a experiência prática com o controle glicêmico e ajustes (insulina, CHO, suplementação e outros)
 - até onde ir, quando parar, parar por quê?
18h20 – Certificados e Encerramento

Certificado emitido pelo Instituto Doce Desafio de 24h
Público alvo: estudantes e profissionais de educação física, fisioterapia, medicina, nutrição e outras áreas afins, diabéticos de nível superior interessados.
Inscrições:
- até 11 de março – R$ 120,00
- até dia 23 de março – R$ 160,00
- na hora e local – R$ 190,00
Quem reside à distância maior que 200 km de Brasília terá 60% de desconto.
Inscrições em grupos de mais de 3 ou mais pessoas receberão 5% de desconto por cada inscrito, até um máximo de 50% – mas a inscrição deve ser feita de todos juntos, no mesmo depósito bancário ou cheque.
Para realizar a inscrição, preencher a ficha relativa ao curso disponível no site www.proafidi.com.br e envia-la escaneada ao email curso.doce.desafio@gmail.com juntamente com o comprovante de depósito bancário realizado.
Para definir os valores da inscrição, o que conta é a data do depósito.
Verifique antes a disponibilidade de vaga e confirme sua vaga logo após realizar o depósito e enviar os comprovantes. Não nos responsabilizamos por inscrições além do limite de vagas.
Conta corrente:
Banco do Brasil – Agência: 2727-8 – Conta corrente: 13.856-8
Beneficiário: Instituto Doce Desafio (CNPJ 08.673.222/0001-87)

Estamos em contato com hotéis e pensões para conseguir algo mais em conta. Aguardem e sugiram.
Atletas e diabéticos ativos experientes que quiserem se oferecer, mandem seus dados.
Buscamos também apoios e patrocínios.

Informações:
www.proafidi.com.br, curso.doce.desafio@gmail.com, (061)3107.2556 

  • Jane Dullius

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Adoçantes...

Quando a gente começa a consumir produtos diets, a gente não sabe o tipo nem origem dos adoçantes. A gente só quer saber o que mais agrada ao paladar do nosso filho, o que tem menos gordura, o mais saboroso, o que é mais barato, mais prático pra levar no lanche da escola, enfim aqueles produtos que melhor se encaixam na nossa rotina.

Passado um tempo, a gente começa a ouvir, daqui e dali, que tal adoçante é melhor que outro. Ou pior, que adoçante faz mal pra saúde. Na minha opinião, pior é ficar com a glicemia descontrolada.
Ora, com certeza, tem adoçantes melhores, e adoçantes nem tão bons. Mas na hora de comprar um produto diet, a gente pensa em outras coisas. A gente quer é poder substituir produtos que antes a gente consumia com açúcar, por produtos diet.

Com a contagem de carboidrato é possível comer alimentos com açúcar, mas se tem um produto diet gostoso a gente dá preferência para o diet. Exemplo: sorvete, balas, sucos, refris (tão polêmicos nessas últimas semanas), iogurtes, achocolatados, chocolates, etc.

Ainda estamos aprendendo (acho que sempre estaremos) a conhecer os adoçantes. A gente já tem tanta neura, e ainda tem que se preocupar com os adoçantes...
Acredito que quanto mais natural uma alimentação melhor, para todos!! Não só para os diabéticos. Mas alguns adoçantes a gente vai ter que usar. Ainda bem que eles existem.

Por fim, achei uma matéria na revista da Farmamellitus nº 36,
agora de jan/fev/mar sobre adoçantes, págs 18 e 19:

 http://www.farmamellitus.com.br/img/farma35.pdf

Boa leitura. Reflitam e façam suas escolhas. Essa é a melhor parte.
Abraços...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Mais um Blog!!

Olha só gente mais um blog sobre diabetes. É da Mariana, ela é de Rio Bonito, Rio de Janeiro, tem 9 anos e quer compartilhar suas vivências e trocar figurinhas com seus mais novos amigos da rede.

" Mariana.. Vivendo com Diabete - Tenho 9 anos. Descobri a diabetes em 2009. Estudo, faço ingles e natação. Adoro brincar e dançar. No momento não posso comer muitas guloseimas mas meu prato preferido é arroz a piamontese. Tenho aprendido muito com a diabete e vivo cada momento com muita alegria sem ficar reclamando. "

Aqui vai o endereço dela:

http://marianavivendocomdiabete.blogspot.com/

Que legal Mariana, parabéns pela iniciativa!!

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Um pouco mais

Como vocês já sabem, a gente aqui em casa gosta bastante dos Jonas Brothers, especialmente do Nick Jonas, que também tem diabetes tipo 1. Logo após o seu diagnóstico, o Nick compôs a música "A little bit longer". Quando eles estiveram aqui em Porto Alegre, fomos ao show deles e pudemos ver ao vivo ele cantando esta linda música. Foi emocionante! Segue link para vocês curtirem também.

P.S. Hoje foi um dia ótimo! Todos os testes de glicemia foram excelentes!!!!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Abra a felicidade!

O que? Abra a felicidade? Propaganda da Coca Cola nós aqui em casa achamos ridicula a propaganda. Primeiro só aparece Coca Cola normal, segundo é como se nós diabeticos não podemos tomar a Coca Cola normal não fossemos abrir a felicidade, terceiro é ridicoloooooooooo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O bom é isso:

O bom é que quando a gente vira diabetico e que agente começa a ter uma alimentação mais saudável. Antes era um chocolate aqui, um chocolate lá e assim ia. Mas agora é:salada e mais salada, adoro as comidas da minha vó ela até faz comida de gnomo é muito bom.Querem saber o que é: é cogumelo recheado.
                                                           Catarina.

Dieta X Inteligência

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especial/rs/bem-estar/19,0,3203174,Dieta-rica-em-fast-foods-e-alimentos-processados-pode-reduzir-seu-Q-I.html

Dieta rica em fast foods e alimentos processados pode reduzir seu Q.I.

Afirmação é de uma pesquisa britânica que avaliou crianças de três a oito anos


Pessoas com dieta rica em comida processada podem apresentar Q.I. ligeiramente mais baixo, de acordo com um amplo estudo divulgado no Journal of Epidemiology and Community Health da British Medical Association (BMA) e que já está sendo aclamado como o mais abrangente do tipo. A conclusão da pesquisa é o resultado do acompanhamento de 14.000 crianças nascidas na Inglaterra entre 1991 e 1992, que tiveram a saúde e o bem-estar monitorados aos três, quatro, sete e oito anos e meio.
Os pais das crianças foram orientados a preencher questionários que perguntavam, entre outras coisas, o que seus filhos comiam e bebiam. Três padrões de dieta foram então identificados: o primeiro, rico em gorduras processadas e açúcar; o segundo, uma dieta "tradicional" com base em carne e vegetais; e o terceiro, considerado "saudável", com muita salada, frutas e vegetais, além de macarrão e arroz.
Quando as crianças chegaram aos oito anos e meio, seu Q.I. (sigla para quociente de inteligência) foi medido através de uma ferramenta padrão conhecida como Escala de Inteligência de Wechsler. Entre as 4 mil crianças cujos dados estão completos, é possível perceber uma diferença significativa de Q.I. daquelas que consumiam comida processada em relação às submetidas a uma dieta saudável nos primeiros anos da infância.
Ao todo, 20% das crianças participantes consumiam grande quantidade de comida processada, e o Q.I. médio aferido entre elas é 101. Já entre os 20% alimentados de maneira saudável, o Q.I. médio é 106.
— É uma diferença muito pequena, não é uma diferença vasta — admite Pauline Emmett, uma das autoras do estudo, que pertence à Escola de Medicina Social e Comunitária da Universidade de Bristol.
— No entanto, ela as torna menos capazes de lidar com a educação, menos capazes de lidar com algumas coisas na vida — acrescenta.
A associação entre nível de Q.I. e nutrição é um ponto polêmico e exaustivamente debatido, uma vez que pode ser influenciada por inúmeros fatores como o contexto social e econômico de cada indivíduo. É possível argumentar, por exemplo, que uma família de classe média tem mais interesse (ou mais condições) de servir uma refeição saudável aos filhos, além de dar mais estímulo à criança para que consuma alimentos saudáveis, em comparação com famílias mais pobres.
Emmett explica que sua equipe dedicou especial cuidado para neutralizar este tipo de fator na aferição dos dados.
— Temos todo o controle do nível educacional da mãe, da classe social da mãe, sua idade, se vive em casa própria, o que aconteceu em sua vida, qualquer coisa errada, o ambiente da casa, se há livros ou se assiste muita televisão, coisas assim — diz a pesquisadora.
Além disso, afirma, o tamanho do estudo não tem precedentes na área.
— É uma amostra gigantesca, é muito maior do que qualquer coisa que alguém já tenha feito — acrescentou, em entrevista à AFP.
Emmett enfatiza, entretanto, que ainda são necessários mais trabalhos para descobrir se este impacto no Q.I. das crianças continua à medida que envelhecem. Sobre por que uma dieta rica em 'junk food' teria esta influência sobre a inteligência, a pesquisadora sugere que a falta de vitaminas e minerais vitais para o desenvolvimento do cérebro, adquiridos em pouca quantidade em alimentos processados, em um momento fundamental da infância, pode ser responsável pela diferença.
— Uma dieta de 'junk food' não proporciona um bom desenvolvimento do cérebro — conclui.


Resolvi postar essa matéria porque fiquei pensando em muitas coisas. A primeira delas: já desconfiava com convicção de que uma alimentação mais saudável nos torna mais inteligentes, primeiro porque ficamos mais dispostos, nosso organismo funciona melhor e com isso nos envolvemos mais e melhor com as demandas intelectuais da nossa rotina.

Segundo: quem se envolve com o preparo de alimentos, dedicando um tempo do seu dia para pensar no que vai comer, e envolvendo-se diretamente com isto faz escolhas mais saudáveis. Até porque é prazeroso preparar algo gostoso para quem amamos. Não precisa ser nada sofisticado, um sanduíche bem feito vale mais que um prato de comida processada.

Mas para que isso ocorra é preciso que a gente se envolva com as coisas, se dedique a elas. Pegar o telefone e pedir pizza, ou qualquer outro fast-food é mais fácil do que comprar, preparar e servir alimentos saudáveis. Quando a gente prefere se envolver, a gente está educando nossas crianças. Estamos fazendo escolhas e dando exemplo à elas. Estamos alimentando não só ao corpo mas ao espírito também. Quando preparamos um alimento na companhia da família, trocamos afeto, transmitimos valores, conscientizamos sobre boas maneiras e educação, educamos sobre matemática e preservação do planeta (quantidades, consumo de água). Claro que isso é trabalhoso, exige empenho e tempo, de nós, pais tão atarefados nos dias de hoje. Mas estamos aqui para isso, fazer escolhas.

Será que nesses momentos, quando nos conectamos aos nossos filhos, eles não se sentem mais valorizados e com isso aprendam mais facilmente na escola? Afinal têm atenção e carinho, alguém que lhes prepara um alimento saudável e gostoso, alguém que lhes dá ouvidos, escutando suas dificuldades, suas descobertas, enfim, estando ali, juntos construindo algo (alimento), valorizando a ajuda deles.

Os pesquisadores falam em vitaminas, essenciais para o bom funcionamento do cérebro. Concordo com eles, mas acredito que a inteligência também é construída com afeto e dedicação. Ponto para quem prioriza uma alimentação saudável. Ponto para as famílias que ainda fazem das refeições um momento de encontro e confraternização.

Postado por Simone, mãe da Catarina.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Como é chato...

Como é chato quando as pessoas perguntam tu pode comer doce, porque tu tem que fazer insulina ou furar o dedo e etc. Uma vez eu fui numa psicóloga fui umas 4 vezes, na 5ª vez ela chegou e me disse: faz um desenho pra mim explicando como é ter diabetes e eu (tonta ao invés de dizer não) disse sim. Quando cheguei em casa tinha vontade de estoporar a psicóloga. No fim acabou tudo bem e eu não voltei mais lá.
                              Catarina.

Livro de receitas: Baixo Carboidrato

Gente esse livro é bem legal pra dar umas idéias de pratos simples e diferentes. Ele traz várias receitas de saladas, lanches e refeições leves, pratos principais, sopas e sobremesas com pouquíssimo carboidrato. Nós descobrimos ele agora nas férias e já preparamos algumas receitas. Tem receita de brownie sem farinha, e quiche de ricota que é uma delícia. As receitas trazem a quantidade de carboidrato das porções. O que nós mais gostamos são as idéias para variar o cardápio. É uma publicação da Publifolha http://publifolha.folha.com.br/catalogo/livros/136159/

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Saúde no Copo

A gente tem que fazer propaganda do que é gostoso, saudável e que facilita a nossa vida. Nesse calorão aqui em Porto Alegre a gente troca fácil um sorvete por um smoothie (shake preparado com suco e frutas naturais, muito gelado e gostoso). No Saúde no Copo, http://www.saudenocopo.com.br/  o cardápio nos fornece quanto de carboidrato cada lanche tem. Uma maravilha para quem faz contagem. Já pensou se todo cardápio de restaurante fosse assim, que maravilha... Tudo é muito saudável, colorido e gostoso. A Catarina adora depois de um passeio de bicicleta pelo Parcão.

Atendimento em grupo

Achamos um texto na internet que fala sobre um trabalho em grupo com crianças diabéticas. Aqui em Porto Alegre ainda não encontramos nada parecido. Quem sabe um dia... a gente empurrando daqui, outros colaborando de lá, não nasce algo bem legal. Afinal, a troca é melhor que ficar isolado .http://www.scielo.br/pdf/pe/v13n2/a17v13n2.pdf

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Uma boa dica



Quando a gente começa a tão falada (e necessária) mudança de hábitos, saímos a experimentar todos os produtos dietéticos que encontramos.
Aos poucos, vamos aprendendo que não basta ser livre de açúcar. É preciso ver a quantia de carboidratos e de gordura. Daí vem a grande surpresa: muitos produtos dietéticos, embora não contenham açúcar, têm muitos carboidratos e até são bem gordurosos.
Hoje, quando encontramos um produto ou uma receita, ainda que diet, observamos a quantia de carboidratos, para então experimentar ou não  (para maiores informações, entrem no blog: http://contandocarboidratos.wordpress.com/).
Na última semana, descobrimos uma excelente receita de pudim de leite condensado da Lowçucar, super fácil de fazer. Além de não conter muitos carboidratos e pouquíssima gordura, é uma delícia (nem parece diet).
Dêem uma olhadinha no no site da Lowçucar:
  http://www.lowcucar.com.br/mostra_receitas2.php?recid=129

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Estádio de Futebol


Ontem fomos ver nosso time do coração jogar.


Eu e a Catarina, sempre que podemos, vamos ao estádio de futebol. Já era nosso programa, de pai e filha, antes do diagnóstico do diabetes. Só que agora a logística mudou: no mínimo temos que levar o teste de glicemia e mais algumas balas se ocorrer uma hipoglicemia. Antes tentávamos levar algum lanche mais saudável, como barra de cereal ou fruta, mas a tentação é tão grande dentro do estádio que desistimos, e acabamos comendo o que encontramos lá, sem deixar de fazer o teste e a insulina.


Pelo menos dessa vez não tivemos dificuldades em conseguir um refrigerante sem açúcar. A primeira vendedora já tinha duas latas bem geladas.  Mas não é sempre assim, principalmente quando o estádio está lotado.

Depois da bebida, logo ofereci uma pipoca. Descobrimos que a pipoca tem fibras, o que compensa a maior quantia de carboidratos. Mas em função disso não fiz o teste de glicemia (sabemos que o certo era ter feito).
É claro que diante da oferta dos vendedores que ficam perambulando entre o público, acabamos comprando também um pacote de batatinhas fritas. Depois de comermos juntos, fiz então o primeiro teste de glicemia: deu 170. Apliquei então 4 doses de insulina (apidra solostar), pensando em uma dose para reduzir a 120, e as outras 3 doses para cobrir a comida ingerida.

Enquanto isso, o jogo vai rolando, nosso time sai perdendo, mas ainda no primeiro tempo consegue empatar (ufa!). Por outro lado, pelo menos desta vez, conseguimos evitar o picolé.

Então chega o intervalo e a comilança tem recomeço. A Catarina pede então para comer cachorro-quente.  Aí a dificuldade para calcular os carboidratos é enorme, pois não é possível  saber quanto tem naquele delicioso cachorro-quente, que leva até batatinha palha.  Faço então novamente o teste de glicemia e esta 220 (droga, errei na cobertura da batatinha frita!). Aplicamos então 5 doses de apidra.

O jogo tem recomeço, segue meio morno, porém mesmo assim nosso time consegue fazer mais dois gols (um de pênalti duvidoso – é dose!).

Vamos para casa, eu já pensando no teste para ver se acertamos a dose de insulina. Chegando lá, até que estava boa a glicemia – 150 – o que deu para ela ainda comer um iogurte antes de dormir.

E assim a gente segue, feliz por manter uma glicemia sob controle, ainda que um pouco distante do ideal.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Curso de culinária?

Famosa rede de supermercados de Porto Alegre oferece curso gratuito de culinária para crianças.
Ouvimos no rádio a propaganda, e logo pensamos em inscrever a nossa filha.
Para a gente que vive pensando no que vai comer, poderia ser muito interessante para a Catarina aprender a curtir a cozinha, além de conhecer algo novo.
Porém (parece que sempre tem um porém) para nossa decepção, o curso quer ensinar as crianças a fazerem uma banana split.
Logo uma banana split?!?!?!?! Isso deve ter mais de 70g de carboidrato, sem contar a gordura.
Por que não ensinam a fazer uma salada?
Um sanduíche natural?
Ou quem sabe grelhar uma carne?
Em tempos onde a alimentação saudável é cada vez mais valorizada, é incompreensível que uma importante empresa queira ensinar somente as crianças a fazerem uma banana split.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

como é importante o exercício


Eu Catarina adoro me exercitar, ir na piscina, andar de bicicleta, correr, brincar com o meu irmão e passear com  a minha cadela teca. Desde que tenho diabetes sempre adorei me exercitar, não que antes não gostasse.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Nick Jonas & The Administration - Who I Am



A gente curte muito o Jonas Brothers. Esse clipe é um trabalho solo do querido Nick, diabético tipo 1 desde os onze anos. Aqui no clip ele fala do diabetes de uma maneira bem legal... Vale a pena dar uma olhadinha.