sábado, 30 de julho de 2011

O Futuro do Diabete

Em final de semana chuvoso, nada como uma ótima leitura.
A Editora Abril lançou o excelente livro "O Futuro do Diabete", do famoso Dr. Carlos Eduardo Couri.
O livro está disponível até em bancas de revistas.
Não percam, principalmente aqueles que estão começando a conhecer esta nova companheira, chamada diabete.
Para instigar, aqui vai um trecho do livro:
"Como será o amanhã?
O diabete avança no mundo inteiro, ignorando fatores como idade, sexo e classe social. Não à toa, é um dos principais focos da ciência hoje. Um futuro melhor, no entanto, depende das atitudes de cada um de nós"
Boa leitura!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Partilhando fragmentos




Ontem eu escrevi essas palavras nos comentários de um doce blog.
Queria partilhar com mais pessoas. Resolvi publicar aqui também.

"Hoje eu digo que o diabetes é um enigma para mim, pois ele me transformou numa pessoa melhor, ironicamente.
É como me vejo: com toda a dor, me sinto melhor como pessoa.
Mistérios da vida.
Da vida nova que fomos presenteados.
Abraços, Simone."

Só pra refletir...

domingo, 24 de julho de 2011

Sair sem glicosímetro e insulina

Pois é, isso acontece.
Não é o ideal, mas como somos humanos, algumas coisas passam.
O fator “FÉRIAS” colaborou.
Eu, Catarina e Miguel fomos passear de tarde. Coisa rara, pois neste horário, na maioria dos dias, ela está no colégio.
Então, além da fralda, mamadeira, chupeta, paninho, e todos os badulaques que se carrega para um bebê, mais celular, chave do carro, carteira, prender a cachorra na área de serviço, se encasacar por causa do frio, fechar a casa - tudo isso carregando Miguel e seus 11kg no colo- e finalmente sair.
Ufa!! Já cansei só de recordar...
Saindo da garagem, me dei conta que tinha esquecido o kit glicosímetro/insulina.
Ora, era só dar a volta na quadra, descer do carro, subir ao apartamento e pegar o kit.
Falei pra Catarina e ela disse: “ah mãe, não precisa!”.
Daí decidimos: “ok. Voltar? Não!”
Ela até falou: “com a bomba isso não vai acontecer...”
Numa fração de segundos, lembrei que o local aonde iríamos tem uma farmácia bem pertinho. E lá eles fazem teste de glicemia por R$1,00. Claro é uma farmácia especializada em produtos diabéticos. Isso facilita, bastante.
Não é toda farmácia que dispõe deste serviço. Legal se fosse assim em toda farmácia, mas a Anvisa deve exigir, no mínimo um técnico de enfermagem.
No caso, esta farmácia tem um profissional habilitado.
Mas precisávamos também da insulina, pois ela queria fazer um lanche.
Beleza! Resolvemos assim, iríamos até a farmácia e pronto.
Compramos uma caneta de Apidra, e ela fez o testezinho. Mais umas agulhas avulsas e fomos lanchar. Glicemia 217. Ok, corrigimos e já fizemos para cobrir o sorvete que ela comeria.
Férias... é isso aí.
Esquecemos, abusamos, corrigimos, aliviamos, inventamos, ponderamos.
Acho que as vezes a gente acaba – inconscientemente – saindo da rotina de controle excessivo e massante que o diabetes nos impõe.
Mas o que é sair do controle? Pra mim é poder pensar em alternativas flexíveis.
Claro que, se fôssemos para um lugar sem o recurso da farmácia teria pensado duas vezes.
Ou, teria voltado assim que me desse conta do esquecimento. Ou, teria feito o passeio, deixando ela comer o sorvete, voltando assim que pudesse pra casa.
Depois de um tempo, aprendi que o stress de contrariar algumas decisões da Catarina - como não querer voltar para casa para pegar o testezinho - ou deixar de fazer algo por causa da diabetes faz a glicemia dela subir mais.
Lição de casa nas férias: praticar o jogo de cintura.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Artigo sobre diabetes e as fases do desenvolvimento




Achei esse artigo bem bacana. Fala sobre o Diabetes em diferentes fases do desenvolvimento (da infância à puberdade). De 0 a 18 meses, dos 18 meses aos 3 anos, dos 3 aos 6 anos, idade escolar e puberdade.

Tá lá no site do Portal Diabetes:
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?IDConteudo=10001783

"Da mesma forma como seu filho cresce e se desenvolve, também cresce o impacto psicológico que seu diabetes exerce sobre a família. Isso pode provocar uma maior pressão entre os relacionamentos, pois os pais distribuem a troca de necessidades do seu filho com diabetes com o trabalho e outras atividades familiares.
Desde os primeiros meses do seu filho, a super proteção e a ansiedade que você sente; no decorrer da infância, quando eles vão desejar e procurar doces; durante o período escolar, durante o qual seu filho assumirá a responsabilidade pelo tratamento de seu diabetes, vocês devem trabalhar juntos para compreender e “normalizar” seu estado de saúde..."

Na verdade, a fonte é do site da Johnson & Jonhson, 
http://www.onetouchla.com/landing  que também vale a pena dar uma olhada.
É só escolher o país e ter acesso aos textos, tem jogos, e informações sobre os diabetes 1 e 2.

terça-feira, 19 de julho de 2011

FÉRIAS (dos lanches) DA ESCOLA




É isso mesmo!! Para preservar a saúde da minha filha eu antecipei em dois dias suas férias.
A Catarina, oficialmente, entrará de férias dia 20 de julho, amanhã.
Eu achei melhor para a sua saúde declarar férias aqui em casa desde segunda dia 18/07.
Qual a razão?
Pelo simples fato de no último dia de aula ocorrer o tal "lanche coletivo".
O que vem a ser este lanche?
Orgias gastronômicas liberadas pela escola.
As crianças podem levar o que querem pro lanche.
Brigadeiro, bolos de todos os tipos, salgadinhos, refrigerante, bombons, bolacha recheada....
A lista é grande.
Glicemias ao chegar em casa: 300 pra cima
Como eu ando cansada de ir lá na escola e reclamar (como falar para surdos), resolvi, por mim, decretar férias.
Deixei bem claro: "-Catarina, olha que tal antecipar tuas férias? Ir pra escola pra ficar se empanturrando de bobagens!! Vamos aproveitar esses dois dias a mais e fazer uns programas "mãe e filha"?!"
Ela adorou!!
Agora estamos indo ao parque dar uma volta. Vamos brincar, correr na pracinha, e depois fazer um lanche mais saudável.

sábado, 16 de julho de 2011

Citando...

Não acho que todos devessêmos ser filósofos, eremitas ou fanáticos de nenhuma religião.
Não acredito em poses e posturas.
Não acredito nem mesmo em muita teorização sobre a vida, a morte, a dor.
Mas acredito em afetos e tenho consciência de que somos parte de um misterioso ciclo vital
que nos confere significação.
E que dentro dele, sendo insignificantes,
temos importância.

Lya Luft, em Perdas e Ganhos.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Que cura!

Quando recebemos o diagnóstico do diabetes tipo 1 da Catarina, a primeira imagem que veio a minha cabeça foi a do meu tio avó, morador do interior do Paraná, diabético tipo 2, que carrega para todo o lado um isoporzinho com ampolas de insulina mais seringas para aplicação. No ano anterior ele nos visitou, e ao chegar em nossa casa, pediu para guardar as insulinas na geladeira, deixando o isoporzinho do lado, junto com as seringas. Pensei que a minha rotina seria igual, aplicando insulina na minha filha com aquelas agulhas enormes e carregando para cima e para baixo todo o aparato. Para completar o quadro, naquela mesma semana do diagnóstico, foi estampado na capa da Zero Hora o drama do ex-jogador de futebol Escurinho, que amputara o pé em função do diabetes.

Para meu alívio, a médica endocrinologista, no instante seguinte ao diagnóstico, logo indicou as canetas para aplicação da Lantus e da Apidra. Dali saímos para a farmácia, para comprar o glicosímetro e o lancetador, quando então também fomos acalmados pela atendente da farmácia, que nos mostrou como o furinho no dedo era praticamente indolor.

Um mês depois, outro anjo entrou em nossa vida: conhecemos uma nutricionista, também diabética tipo 1, que soube nos ensinar a contagem de carboidratos.

Desde então, passamos a ter uma vida muito mais saudável, com uma dieta equilibrada, sempre procurando fazer exercicios físicos com frequencia.

Assim, olhando para trás, e principalmente ao nosso redor, não podemos deixar de concluir que já temos uma cura: a insulina. E essa conclusão fica ainda mais gritante quando olhamos aquelas fotos do primeiro menino a ser tratado com insulina.

É óbvio que o ideal seria não precisar aplicar insulina. Não há dúvida que furar os dedos várias vezes ao dia é muito chato. Mas quando tomamos consciência que são estas medidas que tornam a convivência com o diabetes a vida mais saudável que antes, não podemos deixar de pensar que já alcançamos a cura.

Somado a isso, sabemos que muitas pessoas sérias e estudiosas estão procurando outros tratamentos e trabalhado no aperfeiçoamento do que já existe. Temos a convicção de que haverá muitas outras melhorias na vida dos diabéticos, inclusive aquilo que poderemos chamar de cura definitiva, seja por células-tronco, seja pela evolução das bombas artificiais de insulina, seja por algum outro meio desconhecido. Enquanto isso, vamos vivendo nossa vida do modo mais normal possível, aceitando os desafios encontrados, e lutando com as armas que temos.

Ricardo Vollbrecht

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Blog novo!!

Gente, conheci essa semana um blog novo, do João Pedro, um menino lindo de sete anos de Piracicaba, São Paulo.
A mãe dele é a Silvia Onofre.
Sejam bem vindos a rede!!!


Link:  http://joaopedroeodiabetes.blogspot.com/

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Retorno da representante da Roche

Resolvi postar o e-mail que recebemos da Roche para vocês irem acompanhando os passos que estamos dando para o tão aguardado teste drive da bomba de insulina. Achei que tinham informações interessantes de como se dá o processo para qem quer experimentar e adquirir uma bomba.
Agora quem vai nos atender é uma representante de Curitiba.



Date: Mon, 11 Jul 2011 14:33:06
To: <rvollbrecht@hotmail.com>
Subject: Ficha p/ teste drive da Bomba de Insulina - ROCHE

Bom dia Sr. Ricardo,

Conforme conversamos por telefone, estou enviando em anexo para você a ficha que
deve ser preenchida para que possa dar início ao processo de teste drive.
Os últimos Campos após TIPO DE PACIENTE não precisam ser preenchidos,
são campos de preenchimento interno da empresa.

Por gentileza, assim que a ficha estiver preenchida, peço que você me
encaminhem para que eu possa enviar a São Paulo e agilizar o processo pois existe uma
fila de espera para os pacientes que irão realizar o teste, em torno de 3 semanas é o tempo
de espera, então quanto antes enviar-mos menos tempo de espera.

Logo após o envio da ficha para São Paulo em nossa Matriz, a CBS responsável
pelo envio dos  insumos entrará em contato com você para lhe enviar o Boleto
de cobrança no Valor de R$650,00. Esse valor correspondente ao teste (insumos de 30 dias +
profissional de saúde que acompanhará no período) você poderá parcelar em
2x, é só solicitar. Posteriormente a essa etapa, entrarei em contato novamente
para agendar com vocês o melhor dia para ir fazer a instalação e passar pessoalmente maiores
detalhes sobre o produto e todas suas funções de menus.

Caso no futuro você queira fazer a aquisição do produto. O valor do Sistema
de Infusão Contínua Accu-Chek Combo é de R$ 12.500, 00. Você tem a opção de
fazer em até 12X. E o valor de R$650,00 do teste pode ser descontado do valor total do aparelho.
Ou entrar com o processo para conseguir na Justiça o aparelho juntamente com
os insumos mensais.

Qualquer dúvida pode entrar em contato comigo, fico a sua disposição.
Atenciosamente,

Enfª Marla Klagemberg
Propagandista Médica/ Curitiba/PR - Accu-Chek
Roche Diagnóstica Brasil Ltda
Diabetes Care

sábado, 9 de julho de 2011

Bolo da Dani




Gente, ficou uma delícia o bolo de chocolate que fizemos no último domingo.

Pegamos a receita no blog da Dani Yumi
http://diabetesedai.blogspot.com/

Ficou maravilhoso!!
Fizemos a mesma receita sem alterações.

Dani, quase não sobrou bolo pra foto, hehehe...

O povo se atracou por aqui. Domingo casa cheia...

O bom é que assim não sobra nada pro dia seguinte!

Sabe o que foi legal: fazer a calda com açúcar.
Sim é possível, lá de vez em quando. Se permitir.
Já estávamos frustrados com as caldas feitas com adoçantes.
Valeu!!!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Visita da representante da Roche


Sexta passada, dia 01º de julho, recebemos a visita da Helena, representante da Roche.

Ela veio nos apresentar o SIC (Sistema de Infusão Contínuo de Insulina), ou a famosa bomba de insulina.

Ela trouxe a Spirit, pois a Combo dela está em São Paulo para manutenção/calibragem.

A Catarina estava muito empolgada e ansiosa para conhecer. Nós também...

Foram muitas informações, muitas novidades, mas nada impossível de se aprender.

A Helena, que é enfermeira, explicou tudo detalhadamente,com calma e paciência.

Depois ainda colocou uma cânula na barriga da Catarina para ela experimentar.

A Catarina vai fazer um test-drive da Combo. Mas para isso, vamos entrar numa fila de espera. Tem outras pessoas esperando na frente.

A Helena vai cuidar de tudo, e assim que a bomba estiver disponível ela nos avisa.
É preciso preencher um cadastro para eles encaminharem o pedido, e aguardar.

As informações a respeito da bomba são muitas.
Aqui vai um link para quem quiser saber mais: