Final do dia, busco a Catarina no colégio. Já no carro, voltando para casa, faço a tradicional pergunta:
- E aí, como foi a tarde, querida?
Em meio ao barulho do trânsito, ela devolve então outra pergunta:
- Como ou quanto?
Já rindo, respondo:
- Como. Perguntei "Como foi a tua tarde?". Mas já que tu tocou no assunto: quanto estava hoje?
Sim, quem convive com o diabetes, sabe que procuramos saber "quanto estava a glicemia". Por isso, quando perguntei para a minha filha "como foi a tarde", ela já entendeu o que eu queria saber: "quanto estava a glicemia na hora do recreio".
Pois é, de tanto buscar o controle do diabetes, de tanto perguntar para ela se está tudo bem, a Catarina aprendeu que estamos sempre investigando a glicemia dela.
E não tem outro jeito. É a nossa função como pais, como adultos responsáveis por ela.
É claro que devemos procurar fazer isso da forma mais leve, natural e sensível possível. Mas não adianta, ela já sabe no que estamos de olho.
Quanto disso será que a incomoda? Quanta chateação já provocamos? Tem outro modo de agir?
De certeza, só sabemos da nossa função, real e concreta: cuidar dos nossos filhos.
Adorei! É verdade mesmo, o nosso "como" depende muito do "quanto"...e vice-versa...rs...Bj!
ResponderExcluirComo te compreendo minha amiga.
ResponderExcluirNós como pais estamos sempre preocupados e tudo gira à volta dos valores da glicémia.
Mas é mesmo assim.
Bjs
Nossa, hoje fiz a mesma pergunta... como foi na escola filha? e ela me respondeu o valor da glicemia na hora do recreio..é automático... é assim mesmo, nossa função é estarmos sempre alertas...bjs
ResponderExcluirEs difícil conseguir el equilibrio entre lo importante que es el control de sus glucemias sin perder por ello de valorar el resto de las actividades realizadas por el niño a lo largo de su día. No obstante es fundamental por el bien del niño y por el de los papás que veamos la diabetes con naturalidad y forme parte del día a día de la educación de nuestros hijos y no se convierta en lo único importante.
ResponderExcluirLos niños viven con diabetes y no para la diabetes.
Un saludo, Marta
www.creciendocondiabetes.blogspot.com
Não só com mães e filhos, mas namoradas/esposas...
ResponderExcluirChego do trabalho e ela ja pede como e quanto...hehhehe
Faz parte!!!
Oi Simone...
ResponderExcluirSó mudou o endereço (rsrsrs), mesma pergunta em casa, sempre... as vezes ele até responde direto, deu tanto...
Tem dia que eu mudo o roteiro, pergunto antes o que aprendeu, o que foi mais legal, mas no final a velha pergunta!!!
Mas estamos fazendo o nosso papel de família educadora!
Beijos pra vc e família!