quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Vamos dar nome aos bois!!!!

Quando leio esse tipo de reportagem, fico me perguntando o que a minha filha de 9 anos entenderia e concluiria sobre o Diabetes que ela tem, que é o Tipo 1. Ou qualquer leigo no assunto. Sim, porque em nenhum momento a reportagem esclarece que tipo de Diabetes "É um mal gerado diariamente e que pode e deve ser combatido."
Principalmente quando um site que divulga informações sobre o Diabetes Tipo 1 e Tipo 2, que são diferentes na etiologia (causas), tratamento, e também, na maioria dos casos, faixa etária. 
Penso que o site deva ser mais criterioso ao divulgar essas matérias generalistas, jogando os tipos de diabetes num saco de gatos. Isso não ajuda em nada, pelo contrário atrapalha o entendimento que as pessoas poderiam ter do assunto.

Aqui segue a reportagem na íntegra:
http://www.portaldiabetes.com.br/conteudocompleto.asp?idconteudo=10001975

O diabetes não é uma fatalidade

De acordo com a Internation Diabetes Federation, o número de diabéticos contabiliza 285 milhões de pessoas em todo o mundo. As perspectivas ainda são piores, pois em 20 anos esse número tende a alcançar 438 milhões. E o que dizer das pessoas que estão prestes ampliar esse contingente, os chamados pré-diabéticos? Eles atualmente somam 344 milhões de pessoas e tendem a alcançar a cifra de 472 milhões em todo o mundo em 2030.
Apesar desses números não dizerem muito a várias pessoas, basta nos lembrar dos amigos e familiares e lá encontraremos alguém com diabetes ou vários deles com o perfil de risco para a doença. São pessoas com glicemias limítrofes e que poderiam se beneficiar da possibilidade real de prevenção. Essas pessoas precisam ser reconhecidas e alertadas a tempo. Há muito o que fazer por elas.
Os trabalhos científicos que revelam a possibilidade de prevenir o diabetes são inúmeros. Eles são claros quando indicam que podemos evitar a doença em até 60% dos casos. Além disso, eles comprovam a eficiência das mudanças no estilo de vida e medicamentos em alcançar essas metas. Agora vem o mais difícil, precisamos passar da teoria para a prática. Para isso, precisamos contar com políticas governamentais, educação nutricional, atividade física e disposição para as mudanças. Tudo parece tão trabalhoso, que muitas vezes nos sentimos impotentes frente a tamanhos obstáculos.
O diabetes não é uma fatalidade. É um mal gerado diariamente e que pode e deve ser combatido. As medidas para isso podem incluir a adição de meia hora diária de caminhada, substituição de duas porções de alimentos refinados por suas versões integrais, redução dos refrigerantes e sucos industrializados ricos em açúcar, diminuição do consumo de gorduras saturada e trans e perda de pelo menos 5% do peso corporal. Isso não obriga as pessoas a serem magras, mas elas precisam se tornar responsáveis por mudanças.
Alguns países tem investido todas as suas fichas nas crianças, pois acreditam que os adultos já não conseguem realizar mudanças significativas. Mas as medidas preventivas devem abranger toda a família, estimulando hábitos saudáveis. Isso pode se constituir em um grande estímulo à implementação de mudanças favoráveis no estilo de vida e na perspectiva de saúde dos familiares. Adultos e crianças. 

Por Citen - http://www.citen.com.br/

Eu não consegui acessar a fonte da reportagem.




Um comentário:

  1. É a típica confusão básica né...tipo 1 e 2... Falam sem definir o tipo...Isso para um site especializado não pode e não deve ocorrer...

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