Como faz pouco que nos mudamos para a capital, aproveitamos o feriado de carnaval para visitar os amigos do interior.
A Catarina programou de passar o dia na casa da sua babá (relações afetivas da infância deixam marcas para a vida toda).
Então, o passar o dia fora exige uma organização. Insulina, glicosímetro, balinhas pro caso de uma hipo...
Eu sugeri para ela levar o celular também, para na hora do almoço ligar e me dizer quanto deu a glicose e o que ela comeu, para assim eu calcular quanto de insulina rápida ela teria que fazer.
Ela me disse bem assim: "Ah, mãe! Não vou levar nada. Eu vou fazer e vejo quanto precisa, deixa eu tentar!!".
"Ok", eu falei.
É uma ótima oportunidade para ela ir aprendendo, pensei, numa fração de segundos, que nos exige mais intuição do que raciocínio.
Assim se apropriando, acertando, errando.
A gente não aprende assim? Tentaviva e erro? Às vezes muito mais erros que acertos...
A Catarina quer aprender, quer se virar sozinha. Isso é maravilhoso!!
Mas o coração fica acelerado... coisas de mãe.
Que bonita essa atitude da Catarina... e melhor que seja assim mesmo...ela ir tentando...E vcs vão ver...como ela irá surpreendê-los... Pq tem coisas que por mais que os médicos, as pessoas que convivem com a gente, falem... só a gente sabe pelo nosso dia-a-dia (24 horas por dia!!!rs)...Beijo grande!
ResponderExcluirCara Dani
ResponderExcluirObrigado pelo teu testemunho. Sempre tentamos ouvir a Catarina, pois somente ela pode saber o que é sentir a sua diabetes.
Um grande abraço