Ontem, ao ler o jornal,
esbarrei com esse depoimento de mãe:
“- Me mudei de Birigui para São Paulo para
acompanhar meu filho dia a dia. Aonde ele vai, eu vou. Fomos a
Fernando de Noronha, Ilha Bela e Paris. Agora, vamos a Israel,
agradecer pela saúde dele. A melhor coisa que Deus pode dar pra
gente é a saúde. E como é maravilhoso ver Giane entusiasmado na
volta ao trabalho. Se meu filho está bem e feliz, eu também estou.
Nas horas mais difíceis, quando eu ameaçava chorar, Giane vinha com
aquele sorrisão: "Mãe, vai ser rápido, eu vou ficar bem,
tenho que passar por isso. Está na hora de testarmos a nossa fé".
Ele nunca chorou na minha frente. Vê-lo assim me deixa com o coração
leve. Mas desespero eu nunca senti. Os momentos de amor extremo
superaram os de angústia.”
Me tocou, profundamente. Claro, sou mãe.
Também porque meu chão
é escutar a dor, e a capacidade do ser humano de lidar com ela.
Mas, principalmente,
fiquei tocada porque ano passado a vivência do Reinaldo
Gianecchini,enfrentando um cancêr linfático, ajudou a Catarina a
elaborar
mais um momento da sua
vida com o diabetes.
O exemplo dele a ajudou
a enfrentar seu diabetes na escola. Deu força para que ela se
abrisse com todos os colegas. Antes só os mais próximos sabiam.
Eu, agora, me inspiro
nas palavras da mãe dele para (re)pensar minha condição de mãe.
Que a serenidade dela
me inspire sempre.
Abraço,
Simone.
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