quarta-feira, 11 de abril de 2012

40 dias (quase) sem açúcar



Estava voltando do trabalho, era um dia de fevereiro com um calor infernal, e por isso planejava passar no drive thru do Mcdonalds para tomar aquele enorme sunday de morango. Para minha surpresa, recebo uma mensagem da Simone no celular, convidando para "40 dias sem açúcar". Topei na hora (era quaresma), mesmo ficando com aquela água na boca pelo sunday.

Mas tenho que confessar que foram 40 dias quase sem açúcar.

Não adianta, quando a gente vê o açúcar já está na boca.

A primeira escapada foi em um voo da Tam. Eles sempre oferecem no início da viagem aquelas "malditas" balas. Eu esqueci da promessa e peguei uma para mim. Só lembrei depois que já estava com o doce na boca.

Houve ainda outras derrapadas. Uma delas foi com um docinho oferecido na cafeteria junto com um espresso. Quando me dei conta, já tinha comido o biscoitinho.

Ainda que não tenha sido rigorosamente cumprido o desafio, é preciso reconhecer que a experiência mostrou como o açúcar está presente em nossas vidas, e como ele é "tentador". Pudemos viver assim um pouco dos sentimentos da nossa filha, quando lhe oferecem balas e chocolates. É duro dizer não, principalmente quando já se está há alguns dias sem comer doce.

Assim, percebemos também que a dieta muito restritiva acaba sendo um perigo, pois a tentação de comer doces aumenta. Melhor então permitir que se coma o doce quando quiser (sem estimular isso, é claro), combinando sempre com a nossa filha de fazer a dose de insulna necessária para cobrir o alimento (conforme a BENDITA contagem de carboidratos!!!).

Ficou outra marca: agora, com a passagem da Páscoa, depois de tantos dias quase sem açúcar, não conseguimos comer muito chocolate. Basta alguns pedaços pequenos, para degustar o doce e ficarmos satisfeitos.

E a vida segue, com outros desafios diários: fura dedo, mede glicemia, conta carboidrato, anota quando lembra...